quinta-feira, 7 de julho de 2011

DIREÇÃO DO SINPROESEMMA: NO LIMITE DA IRRESPONSABILIDADE



          Só trair a greve não bastou. Agora o PC do B/ CTB assumem a tarefa de dizer amém a todos os ataques do governo Roseana (PMDB/PT) contra os educadores do Maranhão no pós-greve. Se em nota do dia 22 de junho diziam textualmente “o sindicato defende o direito de férias integrais em julho aos trabalhadores da educação, contrapondo-se à posição do governo de incluir o mês de julho no calendário, com aulas normais, a fim de cumprir o prazo determinado pela Seduc de encerrar o ano letivo no dia 23 de dezembro” agora, tomados pelo efeito camaleônico, assumem outro nefasto compromisso com o governo que vai contra os interesses da categoria. Em nota do dia 06 de Julho afirmam que “(...) o sindicato flexibilizou na defesa de férias integrais em julho e propôs pelo menos os 15 dias de férias, previstos no termo de compromisso”.  O efeito danoso dessa postura para a categoria foi que o governo e os (as) diretores (as) das escolas se sentiram fortalecidos e amparados para arrancar 15 dias de férias referente ao ano letivo de 2010 que, portanto, nada tem haver com a greve de 2011.  Tudo isso depois de 78 dias de uma cansativa e desgastante greve. Nesse cenário o PC do B, infelizmente, assume o papel de capitão do mato do governo. Faz com o educador o mesmo que o Deputado Federal e Relator do novo Código Ambiental, deputado federal Aldo Rabelo (PC do B), fez com o meio ambiente e os trabalhadores do campo. Bastou o Código Florestal ruralista ser aprovado para desencadear uma onda de ameaça e derramamento de sangue de ambientalistas, camponeses e quilombolas.
          Como vemos, o resumo dessa ópera sinistra, orquestra pelo PC do B/ CTB, para os educadores do Maranhão é: ausência de reajuste salarial desde janeiro de 2009, a não aprovação do Estatuto do Educador, a não sinalização de aplicação da lei do piso, nenhuma pressão para garantir 1/3 de hora atividade (extra-classe) para os professores; e uma série de compromissos que esse governo simplesmente considerará como “arquivo morto”. Nem mesmo dia uma assembléia foi convocada para consultar a categoria sobre essas imposições.
       A CSP CONLUTAS-MA repudia essas práticas da direção do SINPROESEMMA  contra a categoria e a política criminosa do governo de Roseana Sarney. O fortalecimento da Oposição é a única saída para preservar direitos e obter conquistas.

CSP CONLUTAS MARANHÃO

Nenhum comentário:

Postar um comentário